A mesma lógica aplica-se para outros produtos de sabor ou qualidade similar, na verdade nosso cérebro tem espaços vazios por preencher na hora da escolha de determinados produtos, depois de preencher os requisitos mínimos como a aparência, o sabor e a qualidade temos de preencher outros espaços como fama, o desejo, a popularidade, o acompanhante da bebida, os intintos e outros, espaços estes que o marketing se encarrega de preencher. A gente pensa que prefere pela qualidade, mas na verdade prefere por outros factores, como o preço, a experiência do fabricante e outros factores, por exemplo, descrever o mesmo produto de diferentes maneiras faz-nos pensar que são diferentes, e um produto barato logo vem com o rótulo de baixa qualidade.
Quando se prova um produto a sensação transcende para outra região do cérebro onde são sub ou supervalorizados e os sentidos humanos básicos não têm muita opinião a dar, o nosso cérebro tem uma região chamada córtex pré frontal ventromedial (uau) que é responsável pela tomada de decisões e ele é activado quando estamos perante uma marca familiar, as pessoas que apresentam um dano nessa área não têm uma resposta emocional a marcas familiares enquanto que as outras têm, ou seja para elas tanto faz. A emoção acaba no fim de tudo decidindo nossas sensações e opiniões sobre certos produtos, conclusão se a Pepsi quiser ser mais saborosa terá de fazer mais publicidade, porque o nosso cérebro não grava sensaçoes, ele as cria, experimente colocar em dois copos e pedir para seus amigos escolherem!
Qual você prefere?
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